Na moda, carro branco
pode custar
mais até com pintura simples
Algumas marcas cobram valor extra pela cor sólida, e não só a metálica.
Taxa varia de R$ 250 a R$ 5 mil, de acordo com a montadora.
O carro branco caiu no gosto do consumidor nos últimos anos. Em levantamento da fabricante de tintas automotivas PPG do ano passado, a cor aparece como a mais popular em todo o mundo, escolhida por 25% dos entrevistados, contra 18% do prata. Na pesquisa de outra fornecedora, a DuPont, em 2012, o branco já possuía 20% da preferência do público, e ocupava, junto com o preto, a segunda colocação, perdendo apenas para o prata, com 29%.
Aproveitando a alta procura, algumas marcas cobram a mais por carros nessa cor, mesmo sólida – geralmente, as montadoras elevam os preços de cores metálicas e perolizadas. Três entre as dez marcas que mais vendem carros no Brasil adotam a prática.
Na Chevrolet, a pintura sólida branca é cobrada como opcional em dez dos 16 modelos da linha. A taxa varia de R$ 250 a R$ 375.
Em modelos menores, como Onix e Prisma, a cor custa R$ 260 e R$ 280, respectivamente. Já em carros maiores, como Cruze, Cruze Sport6, Tracker, S10 e Trailblazer, a cobrança varia entre R$ 325 e R$ 375. Segundo a Chevrolet, a taxa extra é uma questão comercial, estabelecida pela empresa.
Na Hyundai Caoa, que comercializa os veículos importados da montadora sul-coreana no Brasil, o carro branco é mais caro. A marca explica que o custo envolve negociações com a matriz: como a demanda global é grande e o volume de vendas do país é baixo em relação a outros mercados, é mais difícil trazer veículos nessa tonalidade para o Brasil.
A cobrança pela pintura branca na montadora varia de acordo com o modelo e a época do ano, diz a importadora. Em concessionárias de São Paulo, um i30 branco custa R$ 5 mil a mais do que nas demais cores.
Mesmas cores, preços diferentes
As francesas Citroën e Peugeot pertencem ao mesmo grupo e por isso compartilham plataformas, motores e até a paleta de cores, com algumas tonalidades recebendo a mesma nomenclatura. Uma delas é a sólida Branco Banquise.
As francesas Citroën e Peugeot pertencem ao mesmo grupo e por isso compartilham plataformas, motores e até a paleta de cores, com algumas tonalidades recebendo a mesma nomenclatura. Uma delas é a sólida Branco Banquise.
Porém, enquanto a Citroën não cobra pelo tom, a Peugeot tem taxa de R$ 500 para os modelos que oferecem tal opção de pintura. Segundo a marca, a cobrança se dá pela alta demanda pelo branco, e ela difere da Citroën por oferecer a opção de pintura branca para todas as
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